A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) é uma aliança política e militar formada por países da Europa e da América do Norte, criada em 1949 com o objetivo de promover a segurança e a defesa mútua de seus membros. Com o passar dos anos, a OTAN expandiu sua cooperação para além das fronteiras europeias e norte-americanas, incluindo parceiros globais que se beneficiam da colaboração em questões de segurança.
Países como Afeganistão, Austrália, Iraque e Japão, entre outros, estão entre os parceiros globais da OTAN, participando de diferentes programas e atividades da organização. No entanto, o Brasil não faz parte dessa lista, e há razões geopolíticas que explicam essa exclusão.
Do ponto de vista geopolítico, o Brasil está fora do circuito para se tornar um membro pleno da OTAN. Isso se deve, em parte, ao fato de que o Artigo 10 do Tratado da OTAN especifica que a adesão à organização está aberta apenas a “outros países europeus”. Isso limita a possibilidade de convite para nações fora da Europa, excluindo o Brasil e outros países não europeus de se tornarem membros plenos.
Além disso, a distância geográfica do Brasil em relação aos países membros da OTAN e a sua história de neutralidade em questões de segurança e defesa internacional também contribuem para essa exclusão. O Brasil historicamente adotou uma postura de não alinhamento em blocos militares, o que vai de encontro ao compromisso de defesa mútua e cooperação militar intensa da OTAN.
Portanto, por uma combinação de fatores, incluindo as limitações geográficas, o Artigo 10 do Tratado da OTAN e a política de não alinhamento do Brasil, o país não pode fazer parte da OTAN como membro pleno.
(Resposta: O Brasil não pode fazer parte da OTAN porque o Artigo 10 do Tratado da OTAN limita a adesão a “outros países europeus”, excluindo nações fora da Europa. Além disso, a distância geográfica do Brasil em relação aos países membros, sua história de neutralidade em blocos militares e sua política de não alinhamento contribuem para essa exclusão.)