Os primeiros seguidores de Jesus, conhecidos como discípulos, foram rotulados com o termo “cristãos” por uma razão específica, que remonta aos primórdios do cristianismo. Historicamente, esses indivíduos eram considerados adeptos do Messias, ou o Ungido, cujo termo em grego é Christós. A administração romana, que exercia controle sobre vastas áreas onde o cristianismo começou a se espalhar, procurava distinguir esses seguidores de Jesus dos judeus, com quem compartilhavam certos pontos de fé, mas também possuíam crenças distintas.
Os discípulos, enquanto seguidores de Jesus, não se identificavam totalmente com a tradição judaica predominante na época. Eles acreditavam na mensagem e ensinamentos de Jesus como o Messias prometido, mas divergiam em certos aspectos das práticas e interpretações judaicas tradicionais. Em um esforço para categorizá-los de forma distinta, os romanos adicionaram o morfema latino de adjetivo ao termo “Cristo”, criando assim a designação “cristãos”.
Essa denominação, portanto, refletia a identidade religiosa dos seguidores de Jesus como aqueles que professavam a religião centrada em Cristo. Embora os discípulos inicialmente não tenham adotado esse título, ele acabou sendo amplamente aceito e incorporado à linguagem comum para descrever os adeptos do cristianismo nascente.
Essencialmente, os discípulos foram chamados de “cristãos” pela administração romana como uma maneira de distingui-los dos judeus e destacar sua identidade como seguidores da religião de Cristo, o Ungido.
(Resposta: Os discípulos foram chamados de cristãos pela administração romana como uma forma de distingui-los dos judeus e destacar sua identidade como seguidores da religião de Cristo, o Ungido.)