A Bolívia vendeu o Acre devido a uma série de fatores políticos e econômicos que culminaram na Revolução Acreana e na subsequente negociação com o Brasil.
Em 17 de dezembro de 1901, o governo boliviano arrendou a região do Acre para a empresa privada Bolivian Syndicate, ignorando a presença significativa de brasileiros na área. Esse ato desencadeou a revolta dos barões da borracha de Belém e Manaus, que tinham interesses econômicos na exploração do látex na região.
A revolta dos seringueiros e a intervenção dos barões da borracha resultaram na Revolução Acreana (1902-1903), um movimento armado que buscava a autonomia política do Acre em relação à Bolívia. Diante desse cenário e para evitar um conflito prolongado, o governo brasileiro negociou a compra do Acre com a Bolívia.
O Tratado de Petrópolis, assinado em 17 de novembro de 1903, formalizou a compra do Acre pelo Brasil, que pagou à Bolívia a quantia de 2 milhões de libras esterlinas em troca do território disputado.
Portanto, a Bolívia vendeu o Acre devido à pressão política e econômica exercida pelos seringueiros e pelos interesses dos barões da borracha brasileiros, o que culminou na Revolução Acreana e na subsequente negociação com o Brasil.
(Resposta: Pressão política e econômica exercida pelos seringueiros e interesses dos barões da borracha brasileiros.)