A OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) é comumente vista como um exemplo clássico de cartel devido às suas ações ao longo da história. Fundada na década de 1960, a OPEP é um grupo de países produtores de petróleo, inicialmente formado por Irã, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita e Venezuela. Com o tempo, outros países se juntaram, mas esses cinco membros originais foram os pioneiros.
Na década de 1970, a OPEP alcançou um status significativo ao controlar mais de 70% da oferta mundial de petróleo. Foi durante esse período que o mundo testemunhou o poder que a OPEP podia exercer sobre os preços do petróleo. Ao conspirar (ou seja, chegar a um acordo para limitar a oferta) para restringir sua oferta, os países membros conseguiram elevar os preços do petróleo.
Essas ações da OPEP levantaram questões sobre sua natureza e práticas, resultando em considerações sobre se ela pode ser considerada um cartel. Um cartel é definido como um grupo de empresas ou países que formalmente concordam em controlar a produção, o preço ou a distribuição de um produto específico para limitar a concorrência e maximizar os lucros. A OPEP, ao coletivamente decidir quanto petróleo cada país membro pode produzir e vender, certamente se encaixa nessa definição.
Portanto, a OPEP pode ser considerada um cartel, especialmente em seus primeiros anos quando seus membros tinham um domínio significativo sobre o mercado global de petróleo. Mesmo hoje, embora tenha enfrentado desafios e mudanças na dinâmica global de energia, a OPEP ainda mantém uma influência considerável sobre os preços do petróleo através de suas decisões coletivas sobre a produção.
(Resposta: A OPEP pode ser considerada um cartel devido ao seu histórico de controlar a produção e os preços do petróleo através de acordos entre os países membros, visando limitar a concorrência e maximizar os lucros.)