Prefeito ordena retirada de lote de água mineral após suspeita de contaminação
Prefeitura de Garça recolhe lote de água mineral após suspeita de intoxicação de morador; caso envolve marca Mineratta e está sob investigação.

Um caso de intoxicação envolvendo um morador de Garça, no interior de São Paulo, levantou preocupação entre os consumidores da água mineral Mineratta. A Prefeitura Municipal confirmou o recolhimento de um lote específico do produto, depois que um homem procurou atendimento médico relatando sintomas após ingerir a bebida. O episódio mobilizou a Secretaria de Saúde, a Vigilância Sanitária e também a Polícia Militar, que atuam para esclarecer as causas do ocorrido.
De acordo com o secretário de Saúde de Garça, Pedro Scartezini, o morador passou mal logo após consumir a água mineral e foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde recebeu cuidados médicos. Após avaliação, foi identificada a suspeita de que a água ingerida pudesse estar contaminada. Segundo Scartezini, o paciente “foi prontamente atendido, medicado e já se encontra bem”. O caso levou à imediata apreensão do lote suspeito, para evitar novos episódios de intoxicação.
O lote em questão é o 253.1, fabricado em 10 de setembro de 2025, com validade até 10 de setembro de 2026. As autoridades orientam que a população não consuma produtos dessa remessa até a conclusão das análises laboratoriais. A prefeitura reforçou que o objetivo da medida é proteger os consumidores e garantir que apenas produtos seguros permaneçam em circulação.
A Vigilância Sanitária Municipal recolheu as garrafas para investigação, e o Departamento de Água e Esgoto acompanha o processo. A Polícia Militar também foi acionada para garantir o recolhimento e registro das amostras. Segundo comunicado oficial, “todas as providências estão sendo tomadas para assegurar a saúde pública e evitar novos riscos à população”.
A empresa responsável pela distribuição, DBG Distribuidora de Bebidas Garça, informou em nota que soube do caso por meio das redes sociais e que está colaborando com as autoridades. A distribuidora ressaltou que a empresa envasadora segue rigorosos padrões de qualidade, e que está verificando o lote mencionado em conjunto com o fabricante. “Desde o primeiro momento, estamos tomando todas as providências cabíveis para entender o que ocorreu e garantir a segurança do consumidor”, diz o comunicado.
Enquanto as análises não são concluídas, os moradores de Garça foram orientados a observar os rótulos das garrafas de água mineral e evitar qualquer produto com o lote 253.1. O caso segue em investigação, e a prefeitura promete divulgar novos detalhes assim que os resultados forem confirmados pelos órgãos competentes.