Partindo do pressuposto de que a alma é o primeiro princípio de vida dos seres vivos, Santo Tomás de Aquino destaca três características fundamentais da alma humana. Segundo ele, a alma é imaterial, subsistente e imortal. Em outras palavras, a alma não é um corpo físico, mas sim uma entidade distinta dele. Ela é aquilo que dá vida e vitalidade ao corpo, sendo seu princípio animador.
A imaterialidade da alma significa que ela não é composta de matéria, não possui extensão espacial nem está sujeita às leis físicas que regem o universo material. Em contraste com o corpo, que é tangível e está sujeito à decomposição, a alma transcende a esfera física e não é passível de destruição pelo processo de morte.
A característica de ser subsistente implica que a alma pode existir por si mesma, independentemente do corpo. Mesmo quando o corpo físico morre, a alma continua a existir. Isso sugere que a alma é a essência verdadeira e duradoura do ser humano, enquanto o corpo é apenas uma manifestação temporária e transitória.
Por fim, a imortalidade da alma é uma das crenças centrais de muitas tradições religiosas e filosóficas. Ela sugere que a alma transcende a morte física e continua a existir em algum estado após a morte do corpo. Segundo Santo Tomás, a imortalidade da alma está ligada à sua natureza espiritual e à sua conexão com Deus, que é eterno e imutável.
Em resumo, as características fundamentais da alma humana, de acordo com Santo Tomás de Aquino, são sua imaterialidade, subsistência e imortalidade. Esses atributos não apenas distinguem a alma do corpo físico, mas também sugerem sua natureza divina e eterna.
(Resposta: As características da alma, de acordo com Santo Tomás de Aquino, são imaterialidade, subsistência e imortalidade.)