No estudo da sociologia, há uma distinção crucial entre dois conceitos fundamentais relacionados à pobreza: a pobreza relativa e a pobreza absoluta.
A pobreza relativa refere-se à condição na qual indivíduos ou grupos não têm acesso aos recursos e oportunidades considerados necessários para participar plenamente da vida em sociedade, comparados aos padrões gerais de bem-estar e qualidade de vida. Ela está intrinsecamente ligada às desigualdades sociais e econômicas, sendo determinada pelo contexto e pela distribuição de renda em uma determinada sociedade. Indicadores como o índice de Gini são frequentemente usados para medir a disparidade de renda e, consequentemente, a pobreza relativa.
Por outro lado, a pobreza absoluta denota uma situação em que indivíduos ou grupos enfrentam carência extrema de recursos básicos, como alimentação, moradia e acesso a serviços de saúde e educação. É uma condição em que as necessidades humanas básicas não são atendidas, independentemente do contexto social ou econômico mais amplo. A pobreza absoluta é frequentemente medida usando critérios objetivos de renda ou padrões de consumo mínimos necessários para uma subsistência digna.
É crucial entender que esses dois conceitos não são mutuamente exclusivos e podem coexistir em diferentes graus em uma sociedade. Enquanto a pobreza relativa destaca as disparidades dentro de uma sociedade, a pobreza absoluta evidencia a privação de necessidades básicas em sua forma mais extrema.
Portanto, os dois conceitos de pobreza são: a pobreza relativa e a pobreza absoluta.
(Resposta: pobreza relativa e pobreza absoluta)