A ambiguidade, também conhecida como anfibologia, refere-se à ocorrência de dupla interpretação ou sentido em um texto ou declaração. Esse fenômeno pode ser percebido de duas maneiras distintas: como um recurso deliberado de construção, amplamente utilizado em textos humorísticos ou criativos, onde a duplicidade de sentido é intencional e busca criar efeitos cômicos ou provocar reflexões; ou como um problema de construção, resultante de uma organização inadequada das ideias, que gera confusão ou mal-entendidos na interpretação do texto.
Quando a ambiguidade é usada como um recurso de construção, ela adiciona camadas de significado ao texto, permitindo múltiplas interpretações que enriquecem a experiência do leitor. Isso é comumente observado em piadas, trocadilhos e textos literários, nos quais a duplicidade de sentido é explorada de forma criativa para transmitir uma mensagem de maneira mais complexa ou intrigante. No entanto, quando a ambiguidade surge como um problema de construção, ela pode causar confusão e dificultar a compreensão do texto, comprometendo sua eficácia comunicativa.
Portanto, a diferença fundamental na ambiguidade reside na intenção por trás de sua ocorrência: enquanto em algumas situações ela é empregada como um recurso deliberado de construção para efeitos humorísticos ou criativos, em outras, surge como um obstáculo à compreensão devido a uma organização inadequada das ideias.
(Resposta: A diferença na ambiguidade está na intenção por trás de sua ocorrência: em alguns casos, é usada como um recurso criativo para efeitos humorísticos ou reflexivos, enquanto em outros, é resultado de uma organização inadequada das ideias, gerando confusão na interpretação do texto.)