As monarquias constitucionais surgiram na Europa, especialmente durante a baixa Idade Média, após eventos como a Revolução Francesa e as invasões napoleônicas. No entanto, esse sistema monárquico já tinha suas bases estabelecidas durante o reinado britânico.
A monarquia é uma forma de governo em que o poder está concentrado nas mãos de um monarca, que pode ser um rei, rainha, imperador ou imperatriz. Nas monarquias constitucionais, o poder do monarca é limitado por uma constituição ou conjunto de leis, o que significa que ele ou ela não possui autoridade absoluta e deve governar de acordo com as regras estabelecidas.
Na Europa, as monarquias constitucionais ganharam força após a Revolução Francesa e as guerras napoleônicas, que enfraqueceram o poder dos monarcas absolutos. Países como Inglaterra, Espanha, Suécia, Noruega e muitos outros adotaram esse modelo de governo, que permitia uma distribuição mais equitativa de poder entre o monarca e outras instituições, como parlamentos e governos eleitos.
A Inglaterra é um dos exemplos mais antigos e bem-sucedidos de uma monarquia constitucional. Desde a Magna Carta, assinada em 1215, os monarcas ingleses têm tido seus poderes limitados por leis e tradições que garantem os direitos dos cidadãos e o funcionamento do governo representativo.
Outro marco importante na história das monarquias constitucionais foi a Revolução Gloriosa de 1688, que estabeleceu o Parlamento como a autoridade suprema no governo britânico e limitou ainda mais os poderes do monarca.
Apesar das diferenças de cada país, as monarquias constitucionais compartilham princípios semelhantes de limitação do poder real e garantia dos direitos individuais e políticos dos cidadãos.
(Resposta: A monarquia constitucional teve origem na Europa, especialmente após eventos como a Revolução Francesa e as guerras napoleônicas.)