Albert Camus, renomado filósofo existencialista, expressou uma visão crítica em relação à religião. Para Camus, a religião representava uma forma de escapismo, uma fuga da realidade humana e de sua condição fundamental. Ele argumentava que a esperança religiosa servia como um mecanismo de negação da verdadeira natureza da existência humana, impedindo uma reflexão genuína sobre as questões fundamentais da vida.
Para Camus, a esperança religiosa representava uma tentativa de justificar o injustificável, recorrendo a mistérios e dogmas que negligenciavam a realidade da condição humana. Ele via essa postura como uma forma de evitar a confrontação com o absurdo da existência, que ele considerava uma parte inerente e inevitável da vida. Ao invés de aceitar passivamente as explicações religiosas para o sofrimento e a injustiça, Camus propunha uma atitude de revolta diante do absurdo, buscando enfrentar os desafios da vida com coragem e integridade.
Portanto, a visão de Camus sobre a religião era crítica, considerando-a uma forma de escapismo que minava a capacidade humana de confrontar e aceitar a verdadeira condição da existência.
(Resposta: Camus via a religião como uma forma de escapismo que impedia uma reflexão genuína sobre a condição humana, anulando a revolta como uma resposta legítima ao absurdo da vida).