Qual é a gíria do PCC?

No universo do crime organizado, as gírias têm um papel significativo na comunicação entre membros de facções. O Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das organizações criminosas mais influentes do Brasil, não é exceção a essa prática. Com uma série de termos próprios, o PCC utiliza gírias como uma forma de codificar suas mensagens e estabelecer uma linguagem única entre seus integrantes.

Uma das gírias mais conhecidas do PCC é “ganso”. Essa palavra é comumente utilizada para se referir a um vigilante ou informante infiltrado na organização. Sua origem remonta ao fato de que, no passado, os vigilantes costumavam usar casacos com capuzes de ganso, daí o termo.

Outra gíria frequentemente ouvida é “isqueirar”. Essa expressão é usada para descrever a ação de queimar algo, geralmente veículos. No contexto do PCC, isso muitas vezes se refere a ataques a ônibus, carros e outros meios de transporte como uma forma de intimidação ou represália.

Além disso, “pipa” é uma gíria que ganhou popularidade dentro do PCC. Ela é utilizada para se referir a celulares. Essa terminologia pode ter surgido da semelhança entre o fio de um pipa e o fio de um carregador de celular.

Essas são apenas algumas das gírias usadas pelo PCC. No entanto, elas destacam a importância da linguagem codificada dentro da organização, permitindo que seus membros se comuniquem de forma eficaz enquanto tentam evitar a detecção pelas autoridades.

(Resposta: Ganso)