No documento “Lumen Gentium”, promulgado pelo concílio em 1964, destacou-se a afirmação de que a “verdadeira Igreja de Cristo subsiste na Igreja Católica“.
Essa declaração é significativa no contexto da teologia católica, pois ela afirma a convicção de que a Igreja Católica é a continuadora da missão e autoridade conferida por Jesus Cristo aos seus apóstolos. A expressão “subsiste na” é especialmente cuidadosa, implicando que enquanto a Igreja Católica é considerada a Igreja de Cristo por excelência, Deus pode operar também em outras Igrejas e comunidades cristãs, embora não com a mesma plenitude.
Essa visão da Igreja como a continuação do ministério de Cristo é central na teologia católica e tem implicações profundas para a compreensão da fé, da salvação e da eclesiologia. Para os católicos, a Igreja é o corpo místico de Cristo na terra, e é através dela que os fiéis recebem os sacramentos e a graça divina para sua salvação.
Essa afirmação também levanta questões ecumênicas, especialmente em relação ao diálogo entre as diversas denominações cristãs. Embora a Igreja Católica reivindique uma posição única como a Igreja de Cristo, ela também reconhece elementos de verdade e santidade presentes em outras tradições cristãs, buscando a unidade dos cristãos através do diálogo e da cooperação ecumênica.
(Resposta: A Igreja de Cristo, segundo o documento “Lumen Gentium”, subsiste na Igreja Católica.)