Durante a Primeira Guerra Mundial, o sistema de trincheiras e fortificações no fronte ocidental representou uma das características mais marcantes e aterrorizantes do conflito. Essas estruturas se estendiam por cerca de 760 km, criando uma linha praticamente contínua de defesa e ataque entre as forças aliadas e as forças do Eixo.
As trincheiras, originalmente concebidas como uma medida temporária, tornaram-se o lar dos soldados por longos períodos. Essas valas profundas e estreitas ofereciam alguma proteção contra os ataques inimigos, mas também apresentavam condições de vida terríveis. A lama, as doenças, os ratos e a constante ameaça de ataques tornavam a vida nas trincheiras uma experiência desumana.
Além da extensão física das trincheiras, outro fator que marcou profundamente esse sistema foi a estratégia de guerra de posições. Ambos os lados se encontravam em um impasse, com tentativas frequentes de avanço que resultavam em batalhas brutais e perdas significativas de vidas. As batalhas travadas nesse ambiente eram muitas vezes sangrentas e fúteis, com as linhas de frente avançando e recuando apenas por metros.
No fronte oriental, a extensão das trincheiras era menos significativa, devido às condições geográficas e à mobilidade das tropas. As vastas planícies e as dificuldades logísticas tornavam mais difícil a manutenção de um sistema extenso de trincheiras como no ocidente. No entanto, isso não significava que o conflito no leste fosse menos intenso. Embora não houvesse uma rede contínua de trincheiras, as batalhas ainda eram ferozes e o conflito era igualmente devastador.
Em resumo, as trincheiras na Primeira Guerra Mundial se estendiam por 760 km no fronte ocidental, criando um cenário de guerra estagnada e brutal. No fronte oriental, embora a extensão das trincheiras fosse menor, o conflito ainda era intenso e destrutivo.
(Resposta: Cerca de 760 km no fronte ocidental)