Na tradição cristã, há referências que identificam João como o discípulo amado de Jesus. De acordo com os relatos das escrituras da Restauração, João é considerado aquele a quem Jesus tinha um carinho especial. Ele é descrito como presente em momentos cruciais da vida de Jesus, como na Última Ceia, na Crucificação, junto ao sepulcro vazio e na última aparição de Jesus no mar da Galileia.
Este discípulo amado é mencionado diversas vezes nos evangelhos, porém sem ser nomeado diretamente. A tradição, então, atribui a identidade desse discípulo a João, um dos doze apóstolos de Jesus. A relação especial entre Jesus e João é interpretada como um símbolo do amor profundo e da confiança mútua entre mestre e discípulo.
Ao longo dos evangelhos, há várias passagens que sugerem a proximidade entre Jesus e João. Por exemplo, durante a Última Ceia, João é descrito como reclinando sua cabeça no peito de Jesus, demonstrando uma intimidade particular. Essa proximidade e confiança mútua levaram à tradição de considerar João como o discípulo amado.
A importância dessa identificação vai além de simplesmente atribuir um nome a um personagem bíblico. Ela ressalta a natureza do relacionamento entre Jesus e seus seguidores mais próximos. A designação de João como o discípulo amado destaca a ênfase do evangelho na importância do amor e da comunhão entre os seguidores de Jesus.
Portanto, embora os evangelhos não nomeiem diretamente o discípulo amado, a tradição cristã, respaldada por interpretações das escrituras e reflexões teológicas, identifica João como aquele a quem Jesus tinha um amor especial e uma relação única.
(Resposta: João foi o discípulo mais amado por Jesus, de acordo com a tradição cristã.)