A escolha do melhor fundo imobiliário depende de diversos fatores, incluindo os objetivos individuais do investidor, seu perfil de risco e as condições atuais do mercado.
Em janeiro de 2025, algumas recomendações destacam-se no cenário dos Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs), abrangendo tanto fundos de tijolo quanto fundos de papel.
Fundos de Tijolo
Os fundos de tijolo investem diretamente em imóveis físicos, como galpões logísticos, shoppings e edifícios corporativos. Eles são indicados para investidores que buscam renda proveniente de aluguéis e valorização patrimonial a longo prazo.
- BTG Pactual Logística (BTGL11): Este fundo é recorrente nas carteiras de recomendações mensais. Recentemente, concluiu a venda do imóvel BTLG Ambev Santa Luzia (MG), gerando um lucro líquido de R$ 18 milhões, correspondendo a uma taxa interna de retorno (TIR) de 21,5% e um valor de R$ 0,43 por cota.
- VBI Logístico (LVBI11): Apresentou uma valorização de 7,04% no período recente, sendo um dos destaques de performance.
Fundos de Papel
Os fundos de papel concentram seus investimentos em títulos e valores mobiliários do setor imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). Eles são recomendados para investidores que buscam rendimentos mais previsíveis e estão atentos às variações das taxas de juros.
- Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11): Permanece entre os mais recomendados, com uma carteira composta majoritariamente por CRIs, representando 94,4% do patrimônio total. Apresenta um portfólio estrategicamente posicionado para oferecer rendimentos atrativos mesmo em um cenário de taxas de juros elevadas.
- RBR Rendimento High Grade (RBRR11): Focado no segmento de recebíveis, aloca 83,8% do patrimônio líquido em operações de CRIs high grade, com classificação mínima de rating interno A. Recentemente, realizou o pré-pagamento de um CRI no valor de R$ 40,5 milhões, obtendo um prêmio de R$ 930 mil como compensação pela quitação.
Conclusão
A seleção do melhor fundo imobiliário deve ser alinhada aos objetivos financeiros e ao perfil de risco de cada investidor. É essencial analisar a composição da carteira do fundo, histórico de rendimentos, liquidez e perspectivas do setor imobiliário. Diversificar entre fundos de tijolo e fundos de papel pode ser uma estratégia eficaz para equilibrar potencial de valorização e geração de renda.
(Resposta: Não existe um “melhor” fundo imobiliário universal; a escolha ideal varia conforme os objetivos e perfil de risco do investidor.)