Há uma questão intrigante que perdura através dos séculos: Qual o motivo que mataram Jesus? Para entender esse acontecimento crucial na história, é necessário analisar o contexto político e social da época em que Jesus viveu.
Sim, Jesus foi um preso político, sentenciado à morte por, na visão das autoridades, atentar contra a ordem estabelecida pelo Império Romano. Na sociedade da Judeia do primeiro século, havia uma tensão constante entre os líderes religiosos judaicos e as autoridades romanas que controlavam a região.
Jesus era visto como uma ameaça por muitos desses líderes, pois suas ideias e ensinamentos desafiavam a autoridade estabelecida. Ele criticava publicamente a hipocrisia das elites religiosas e pregava uma mensagem de amor e compaixão que ia além das estruturas de poder da época.
Ao mesmo tempo, suas multidões de seguidores e a sua entrada triunfal em Jerusalém, considerada uma afronta ao poder romano, aumentaram o temor das autoridades de uma revolta popular. Os líderes judeus, preocupados com a estabilidade política e com o seu próprio status, viram em Jesus uma ameaça tanto para o seu controle sobre o povo quanto para a paz relativa com Roma.
Assim, em um ato de conspiração entre as autoridades judaicas e os interesses romanos, Jesus foi preso, julgado e condenado à morte por crucificação. Este método de execução era reservado especialmente para casos de rebeldia contra o Império Romano.
(Resposta: Jesus foi morto por ser visto como uma ameaça à ordem estabelecida pelo Império Romano e aos interesses das autoridades judaicas da época, que temiam uma revolta popular e o desequilíbrio político que suas ideias poderiam causar.)