Quando colocar cor no plural?

Quando se trata de colocar cor no plural, a regra pode ser simplificada: sempre que o nome de uma cor corresponder a algo existente no mundo, ele deverá permanecer invariável, ou seja, sempre no singular. Uma maneira prática de aplicar essa regra é avaliar se o nome da cor deriva de um substantivo. Somente os nomes de cores que derivam de substantivos não vão para o plural.

Isso significa que cores como “verde”, “azul”, “vermelho” permanecem no singular, independentemente do contexto. Por outro lado, cores que derivam de substantivos, como “roxo” (que vem de “roxa”, uma mistura de “vermelho” e “azul”), “violeta” (derivada de “viola”), “rosa” (relacionada à flor de mesmo nome) e “marrom” (que tem origem em “marromeno”, uma casta de cavalos), não mudam para o plural.

Essa regra é simples e eficaz para evitar erros comuns. Ao escrever, basta lembrar que as cores que descrevem o mundo ao nosso redor, como objetos ou características visuais, permanecem no singular. Por exemplo, “Comprei duas camisetas verdes” está correto, pois “verde” descreve as camisetas. No entanto, “Adoro as flores rosas do jardim” também está certo, pois “rosas” aqui se refere às flores, não à cor.

Em resumo, quando se trata de colocar cor no plural, lembre-se: cores que descrevem objetos ou características devem permanecer no singular, enquanto as que derivam de substantivos não mudam para o plural.

(Resposta: Cores que descrevem objetos ou características devem permanecer no singular, enquanto as que derivam de substantivos não mudam para o plural.)