A onda de calor é um fenômeno meteorológico que se manifesta quando as temperaturas atingem níveis elevados e se mantêm acima da média por um período prolongado. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), esse evento é oficialmente reconhecido quando as temperaturas permanecem 5 °C acima da média durante, no mínimo, 5 dias consecutivos.
Esse fenômeno pode ocorrer em diversas partes do mundo e está associado a condições atmosféricas específicas, como a presença de áreas de alta pressão que favorecem o aquecimento e a retenção do calor próximo à superfície terrestre. Durante uma onda de calor, o ar seco e quente domina a região afetada, resultando em condições desconfortáveis e, em alguns casos, perigosas para a saúde humana e o meio ambiente.
Os efeitos de uma onda de calor podem ser variados e abrangem desde o aumento do risco de desidratação e insolação até complicações de saúde mais graves, especialmente em grupos vulneráveis como idosos, crianças e pessoas com problemas respiratórios ou cardiovasculares. Além disso, o calor excessivo pode desencadear incêndios florestais e prejudicar a agricultura, causando danos às colheitas e impactando negativamente na produção de alimentos.
As ondas de calor têm se tornado mais frequentes e intensas em muitas partes do mundo devido às mudanças climáticas, que têm contribuído para o aumento das temperaturas globais médias. O aumento da urbanização e a expansão das áreas urbanas também podem agravar os efeitos das ondas de calor, devido ao fenômeno conhecido como “ilhas de calor”, onde as cidades retêm mais calor do que as áreas rurais devido ao excesso de concreto, asfalto e falta de vegetação.
Portanto, a onda de calor se estabelece quando as temperaturas permanecem 5 °C acima da média durante, pelo menos, 5 dias consecutivos, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
(Resposta: A onda de calor se estabelece quando as temperaturas permanecem 5 °C acima da média durante, pelo menos, 5 dias consecutivos.)