Jesus, reconhecido como um ser humano perfeito, assumiu o papel de mestre, convocando homens e mulheres para seguirem seus ensinamentos e tornarem-se seus discípulos. No entanto, a transformação de um discípulo em apóstolo é um processo mais profundo e significativo. O apóstolo não apenas segue os passos do mestre, mas também internaliza seus ensinamentos de tal forma que sua própria vida passa a refletir a vida e a mensagem do mestre. Assim, podemos dizer que o discípulo se torna um apóstolo quando ele não apenas aprende com o mestre, mas também assume seu legado, agindo como uma extensão do próprio mestre na disseminação de sua mensagem e na prática de seus ensinamentos.
Diferentemente do discípulo comum, cujo aprendizado está focado na assimilação e compreensão dos ensinamentos do mestre, o apóstolo vai além, incorporando esses ensinamentos em sua própria vida e missão. Enquanto o discípulo busca seguir o mestre, o apóstolo se dedica a ser o mestre em ação, levando adiante sua obra e expandindo sua influência para além dos limites físicos de sua presença terrena.
Portanto, a distinção entre discípulo e apóstolo reside na profundidade do compromisso e na extensão do engajamento com os ensinamentos e a missão do mestre. Enquanto o discípulo pode ser considerado um seguidor dedicado, o apóstolo é aquele que internalizou completamente os ensinamentos do mestre e os traduziu em ação, tornando-se um instrumento vivo da continuidade de sua obra.
Em suma, o discípulo pode ser chamado de apóstolo quando ele transcende o papel de mero seguidor e se torna um veículo ativo na perpetuação e disseminação dos ensinamentos e da missão do mestre, manifestando-os em sua própria vida e ação. O apóstolo é, assim, uma encarnação viva do legado do mestre, uma testemunha viva de sua mensagem e um agente ativo na concretização de sua visão para o mundo.
(Resposta: O discípulo pode ser chamado de apóstolo quando ele transcende o papel de mero seguidor e se torna um veículo ativo na perpetuação e disseminação dos ensinamentos e da missão do mestre, manifestando-os em sua própria vida e ação.)