Quando o WhatsApp é clonado o que a pessoa tem acesso?

O WhatsApp é amplamente conhecido por sua segurança, baseada na criptografia de ponta a ponta, que garante que apenas você e o destinatário da mensagem possam ler o conteúdo enviado. Esse sistema significa que as mensagens são criptografadas no seu dispositivo antes de serem enviadas e só podem ser decodificadas pelo dispositivo do destinatário. Em outras palavras, mesmo que alguém intercepte as mensagens durante a transmissão, elas permanecem ilegíveis.

No entanto, quando ocorre clonagem do WhatsApp, a situação muda. A clonagem ocorre quando alguém consegue configurar e usar uma cópia idêntica do seu WhatsApp em outro dispositivo, geralmente sem o seu conhecimento. Nesse cenário, o invasor pode ter acesso a várias informações da sua conta. Isso inclui novas mensagens recebidas, que passam a chegar tanto no seu dispositivo original quanto no dispositivo clonado do invasor.

O acesso às mensagens anteriores é mais complicado. Como as mensagens são armazenadas localmente no seu dispositivo e criptografadas, um invasor que clonou seu WhatsApp não terá acesso às conversas anteriores, pois essas não são sincronizadas automaticamente. Ou seja, as mensagens trocadas antes da clonagem permanecem seguras no seu dispositivo original e não podem ser lidas pelo invasor, a menos que ele tenha acesso físico ao seu dispositivo.

Portanto, enquanto a clonagem do WhatsApp pode permitir a interceptação de novas mensagens enviadas para sua conta clonada, suas conversas passadas permanecem protegidas pela criptografia de ponta a ponta e são inacessíveis ao invasor.

(Resposta: O invasor tem acesso apenas às novas mensagens recebidas no dispositivo clonado. As conversas anteriores, protegidas pela criptografia de ponta a ponta e armazenadas localmente no dispositivo original, permanecem inacessíveis.)