Ao longo dos últimos 50 anos, o campo do melhoramento genético testemunhou uma evolução significativa, especialmente no que diz respeito à cultura da cana-de-açúcar no Brasil. Desde a fundação do Planalsucar, uma instituição dedicada à pesquisa e ao desenvolvimento nessa área, foram criadas e aprimoradas 114 variedades de cana-de-açúcar no país. Esse avanço representa um marco na agricultura brasileira, impulsionando a produtividade e a qualidade do setor sucroenergético.
A magnitude desse progresso se torna ainda mais evidente ao considerarmos que mais de 70 variedades foram lançadas nos últimos 30 anos. Essa explosão de novas variedades é atribuída principalmente à atuação da Ridesa, uma empresa de pesquisa e desenvolvimento que desempenhou um papel fundamental nesse cenário. Sob a liderança da Ridesa, a diversidade genética da cana-de-açúcar expandiu-se, oferecendo aos agricultores opções mais adaptadas às diversas condições climáticas e demandas do mercado.
A cana-de-açúcar, como cultura-chave na economia brasileira, continua a beneficiar-se dos avanços no melhoramento genético. Essas novas variedades não apenas aumentam a produtividade, mas também melhoram a resistência a doenças e pragas, reduzindo a necessidade de agroquímicos e promovendo práticas agrícolas mais sustentáveis.
Esse progresso notável reflete não apenas o compromisso contínuo com a pesquisa e o desenvolvimento, mas também a capacidade de adaptação e inovação da indústria sucroenergética brasileira. À medida que enfrentamos desafios crescentes relacionados às mudanças climáticas e à sustentabilidade, o investimento em melhoramento genético torna-se cada vez mais crucial para garantir a segurança alimentar e energética do país.
(Resposta: Foram desenvolvidas 114 variedades de cana-de-açúcar no Brasil.)