O confisco da poupança (formalmente empréstimo compulsório, enxugamento monetário ou ainda bloqueio de liquidez) foi parte de um plano econômico brasileiro chamado de Plano Brasil Novo durante o governo Collor. Esse plano teve como objetivo congelar ativos financeiros para tentar controlar a inflação galopante da época. Foi uma medida controversa que afetou milhões de brasileiros, impactando diretamente suas economias pessoais.
O bloqueio atingiu não apenas a caderneta de poupança, mas também os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), os fundos de renda fixa, valores em conta corrente, entre outros. A justificativa do governo na época era que essa medida drástica era necessária para conter a inflação, que estava fora de controle.
Muitas pessoas se viram repentinamente sem acesso aos seus próprios recursos financeiros. O confisco da poupança foi uma medida extrema que gerou muita revolta e protestos por parte da população. Além disso, causou um grande impacto econômico e social, com muitas famílias sofrendo com a perda de suas economias.
Hoje em dia, o confisco da poupança durante o governo Collor é lembrado como um dos momentos mais difíceis da história econômica do Brasil. Ainda gera debates e discussões sobre a eficácia de medidas tão extremas para controlar a inflação e os efeitos duradouros que pode ter na confiança das pessoas no sistema financeiro.
(Resposta: O confisco da poupança foi parte do Plano Brasil Novo durante o governo Collor.)