Renda fixa: oportunidades de investimento com cdbs, lcas e lcis na xp

Compartilhe

Investidores encontram no mercado de emissão bancária da XP, nesta terça-feira, diversas opções de renda fixa. CDBs (Certificados de Depósito Bancário) exibem taxas prefixadas atrativas, chegando a 13,950% ao ano para vencimentos em 12 meses. Para quem busca proteção contra a inflação, títulos indexados ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) oferecem retornos de até IPCA + 8,700% em prazos superiores a um ano. Já os CDBs pós-fixados alcançam até 103,5% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) em períodos que ultrapassam 12 meses.

As LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) também apresentam boas alternativas, com taxas prefixadas de até 11,700% para vencimentos em 12 meses. As LCAs atreladas à inflação pagam até IPCA + 6,370% em prazos maiores que um ano, enquanto as pós-fixadas chegam a 86% do CDI em um ano.

Para as LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), as taxas atreladas à inflação atingem IPCA + 6,800% em mais de 12 meses, e as pós-fixadas oferecem até 89,5% do CDI em um ano.

Entre as opções disponíveis na plataforma, destacam-se:

Publicidade

CDB NBC BANK: Oferecendo 102% do CDI com vencimento em novembro de 2032.
LCA PINE: Rendendo 90% do CDI com vencimento em novembro de 2027.
LCA ORIGINAL: Proporcionando 94% do CDI com vencimento em novembro de 2028.

É importante ressaltar que as ofertas estão sujeitas à disponibilidade dos produtos.

No cenário macroeconômico, os juros futuros apresentaram queda, acompanhando o movimento global de busca por ativos de maior risco, influenciado pelas expectativas em torno da resolução da paralisação do governo nos Estados Unidos. Essa melhora no cenário externo impulsionou positivamente os ativos brasileiros.

Publicidade

O DI para janeiro de 2028 recuou para 13,055%, uma queda de 8 pontos-base, enquanto o DI para janeiro de 2035 cedeu 10 pontos-base, atingindo 13,50%. Esse movimento reflete uma realocação de portfólios para mercados emergentes e ativos de risco.

Ainda que mais contidos, ajustes de baixa também foram observados na ponta curta da curva de juros. Investidores permanecem alinhados à expectativa de manutenção da Selic em 15% ao ano, com a curva precificando uma probabilidade de 97%. O foco se mantém na comunicação do Banco Central e nas avaliações sobre o início do ciclo de cortes.

Internamente, o mercado segue atento à frente fiscal, um dos principais fatores de influência na curva longa. Há a expectativa de que, caso a arrecadação continue forte, o governo possa se aproximar da meta de déficit primário zero.

No mercado internacional, a busca por risco diminuiu a demanda por Treasuries, resultando em aumento nos rendimentos. O Treasury de dez anos avançou 2 pontos-base, atingindo 4,108%.

Publicidade
Compartilhe