Renda fixa: taxas de cdbs, lcis e lcas alcançam novos patamares na xp

Investidores que buscam oportunidades na renda fixa encontram um cenário promissor nesta quarta-feira (3), na plataforma da XP. CDBs (Certificados de Depósito Bancário) exibem taxas prefixadas de até 13,960% ao ano, com vencimento em 12 meses. Para aqueles que preferem títulos atrelados à inflação, as ofertas chegam a IPCA+9,200% também com vencimento em um ano. Já os títulos pós-fixados alcançam até 105,5% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) no mesmo período.
As LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) apresentam opções prefixadas de até 11,520% ao ano, com vencimento em 12 meses. Para os títulos indexados à inflação, as taxas chegam a IPCA+6,080% em um ano, enquanto os pós-fixados oferecem até 86% do CDI no mesmo prazo.
No segmento de LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), as opções atreladas à inflação remuneram até IPCA+6,800% em prazos superiores a 12 meses. As LCIs pós-fixadas oferecem até 86% do CDI em um ano.
Entre as opções disponíveis, destacam-se:
LCA ORIGINAL: Remuneração de 94% do CDI com vencimento em dezembro de 2028.
CDB PINE: Taxa de 107,5% do CDI com vencimento em dezembro de 2028.
LCD BNDES: Rendimento de 90% do CDI com vencimento em dezembro de 2029.
As taxas de juros futuros registraram queda, influenciadas por dados mais fracos da produção industrial brasileira e pela crescente expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro. O DI para janeiro de 2028 recuou para 12,78%, enquanto o contrato para 2035 atingiu 13,06%.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que a produção industrial avançou apenas 0,1% em outubro, abaixo da projeção de 0,4%, e registrou queda de 0,5% no comparativo anual, contrariando a expectativa de alta. Os números reforçaram a percepção de que a economia segue perdendo tração, o que aumenta a probabilidade de o Banco Central iniciar os cortes da Selic em janeiro.
Nos mercados globais, a probabilidade de um corte de 25 pontos-base pelo Fed na próxima semana atingiu cerca de 90%. A ponta longa da curva de juros futuros brasileira também recuou, refletindo a combinação de expectativas de menor aperto financeiro global e um dia de baixa liquidez. O retorno do título de 10 anos do Tesouro americano caiu para 4,085%.




