No âmbito religioso, os Saduceus emergiram como uma proeminente facção judaica durante o período do Segundo Templo em Jerusalém. Reconhecidos por sua interpretação rigorosa da lei e sua influência sacerdotal, os Saduceus desempenharam um papel significativo na estrutura social e religiosa da época.
Contrariamente aos Fariseus, os Saduceus defendiam uma abordagem mais literal da Torá e rejeitavam a crença na ressurreição dos mortos, assim como a existência de anjos e espíritos. Sua visão teológica refletia uma interpretação mais conservadora das escrituras e das práticas religiosas.
Além de suas diferenças teológicas com os Fariseus, os Saduceus também se destacavam em termos de poder político e autoridade. Muitos deles ocupavam cargos oficiais no Sanhedrin, o tribunal supremo judaico da época, e mantinham uma estreita aliança com as autoridades romanas que governavam a região.
Apesar de sua influência considerável, os Saduceus gradualmente perderam relevância após a destruição do Segundo Templo em 70 d.C. Com a disseminação do Judaísmo Rabínico e o declínio da importância do sistema sacerdotal, a influência dos Saduceus diminuiu significativamente ao longo do tempo.
Hoje, os Saduceus são lembrados principalmente por seu papel na história do Judaísmo do Segundo Templo e por suas diferenças teológicas com outras facções judaicas da época.
(Resposta: Os Saduceus rejeitavam a crença na ressurreição dos mortos.)