Senha ‘louvre’ protegia imagens do famoso museu, aponta apuração

Uma falha de segurança surpreendente foi descoberta na investigação do roubo de joias ocorrido no Museu do Louvre. A senha de acesso ao sistema de câmeras de segurança, responsável por monitorar tanto as áreas internas quanto externas do museu, era simplesmente “Louvre”.
A apuração revelou que o código elementar dava acesso irrestrito ao servidor central que controlava o conjunto de câmeras. Tal facilidade representava uma vulnerabilidade crítica, abrindo brechas para manipulação de dados e comprometendo a integridade do sistema de vigilância.
O sistema de câmeras, crucial para a segurança de um dos museus mais visitados do mundo, era gerenciado por um software desenvolvido pela empresa francesa Thales. A tecnologia estava em operação desde 2003, responsável pelo armazenamento e controle das imagens captadas.
A revelação da senha simplória levanta questões significativas sobre os protocolos de segurança cibernética adotados pelo museu e pela empresa responsável pelo software. A facilidade com que o sistema podia ser acessado expõe uma negligência grave, colocando em risco não apenas o valioso acervo do Louvre, mas também a segurança dos visitantes e funcionários.
As investigações continuam para determinar a extensão dos danos causados pela falha de segurança e se a senha “Louvre” foi um fator determinante para a ocorrência do roubo das joias. O incidente serviu de alerta para a necessidade urgente de revisão e aprimoramento dos sistemas de segurança em instituições culturais de grande porte, onde a proteção de obras de arte e a integridade das informações são de suma importância. A expectativa é que medidas drásticas sejam implementadas para evitar que vulnerabilidades semelhantes se repitam no futuro, garantindo a segurança e a preservação do patrimônio cultural mundial.
Fonte: oantagonista.com.br




