Setor mineral apoia paralisação da agência nacional de mineração

A paralisação da ANM gera preocupação no setor mineral, afetando investimentos, fiscalização e sustentabilidade das operações no Brasil.

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O setor mineral demonstra apoio à paralisação anunciada pela Agência Nacional de Mineração (ANM). A autarquia federal comunicou que a partir deste mês, a execução de atividades cruciais como outorga, gestão e fiscalização do setor mineral estará comprometida.

O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e a Associação Brasileira dos Municípios Mineradores (Amig Brasil) manifestaram apoio à medida, que visa alertar para a situação crítica enfrentada pela agência. A paralisação, segundo representantes do setor, é um reflexo da falta de recursos e da necessidade urgente de reestruturação da ANM para garantir o bom funcionamento do setor mineral no país.

A decisão da ANM de interromper suas atividades principais levanta preocupações sobre o futuro do setor. A falta de fiscalização e gestão adequadas pode gerar insegurança jurídica para investidores, além de impactar a arrecadação de tributos e a sustentabilidade das atividades de mineração.

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A expectativa é que a paralisação pressione o governo federal a tomar medidas para solucionar os problemas da ANM. Entre as demandas do setor, estão o aumento do orçamento da agência, a modernização da estrutura administrativa e a contratação de novos servidores.

A ANM desempenha um papel fundamental na regulação do setor mineral brasileiro. A agência é responsável por autorizar a exploração de minérios, fiscalizar as atividades das empresas e garantir o cumprimento das normas ambientais. Sua paralisação pode ter graves consequências para a economia do país, além de colocar em risco o meio ambiente e a segurança das comunidades próximas às áreas de mineração.

O Ibram e a Amig Brasil, ao manifestarem apoio à paralisação, reforçam a necessidade de um debate amplo sobre o futuro do setor mineral e a importância de uma ANM forte e eficiente. A situação da agência exige uma solução rápida e eficaz para evitar prejuízos maiores para a economia e o meio ambiente.

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