Soja, milho e arroz impulsionam safra brasileira rumo a novo recorde

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O agronegócio brasileiro se prepara para colher os frutos de um crescimento notável, com projeções que apontam para uma safra recorde em 2025. Estimativas indicam que a produção de grãos no país deverá alcançar a marca histórica de 341,9 milhões de toneladas, um salto de 63% em relação ao volume registrado há dez anos. Esse desempenho é impulsionado pela expansão da área plantada, que aumentou 41% na última década, e por ganhos significativos de produtividade, que avançou 15,6% no mesmo período.

Os números ilustram a evolução do setor: em 2015, foram colhidas 209,5 milhões de toneladas em 57,6 milhões de hectares, resultando em uma produtividade média de 3,64 toneladas por hectare. Para 2025, a expectativa é de uma colheita de 341,9 milhões de toneladas, distribuídas em 81,3 milhões de hectares, elevando a produtividade média para 4,21 toneladas por hectare.

A demanda internacional aquecida tem sido um dos principais fatores que impulsionam esse crescimento. As exportações brasileiras de soja devem atingir 102,2 milhões de toneladas, superando os volumes de anos anteriores. A China continua sendo o principal destino, tendo importado 6,5 milhões de toneladas em setembro, o que representa 93% do total exportado pelo Brasil no mês.

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O investimento contínuo em inovação é fundamental para o sucesso do agronegócio brasileiro. O uso de tecnologias avançadas, sementes de alta qualidade, insumos eficientes e práticas de manejo aprimoradas são os condutores desse ganho de produtividade. A proteção correta das plantas e o respeito ao meio ambiente são fatores decisivos para que o Brasil continue sendo um dos líderes na produção global de alimentos.

Soja, milho e arroz são os pilares da produção nacional, respondendo por 92,6% da estimativa da produção total e 88,0% da área colhida. As projeções para 2025 são: soja, 165,9 milhões de toneladas; milho, 138,4 milhões de toneladas; e arroz, 12,4 milhões de toneladas.

No cenário nacional, Mato Grosso se destaca como o maior produtor, com uma participação de 32,4%. Em seguida, aparecem Paraná (13,5%), Goiás (11,3%), Rio Grande do Sul (9,4%), Mato Grosso do Sul (7,4%) e Minas Gerais (5,5%).

Com expectativas de crescimento contínuo, inclusive com previsão de expansão na área de soja para a próxima década, o setor de grãos se consolida como um dos principais motores da economia brasileira, demonstrando a resiliência e a competência dos produtores rurais.

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