Supermercados lutam para preencher vagas em meio à rejeição dos jovens

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Redes de supermercados no Brasil enfrentam uma crise de contratação sem precedentes, mesmo com a disponibilidade de mais de 350 mil vagas. A dificuldade em atrair e reter funcionários tem levado as empresas a buscar soluções alternativas para manter suas operações em funcionamento.

Em tempos passados, o trabalho em supermercados representava para muitos jovens uma porta de entrada para o mercado de trabalho. Funções como empacotador, operador de caixa e repositor eram vistas como oportunidades de conquistar o primeiro salário e alcançar a independência financeira. No entanto, esse cenário parece ter se transformado.

Atualmente, jovens demonstram crescente desinteresse em ocupar essas posições. Entre os principais motivos apontados estão os baixos salários oferecidos e as jornadas de trabalho consideradas exaustivas. Essa realidade tem forçado os supermercados a adotarem estratégias incomuns para suprir a demanda por mão de obra.

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Uma das alternativas encontradas é o recrutamento de militares do Exército. Outra solução tem sido a contratação de pessoas idosas e aposentadas, que encontram nos supermercados uma forma de complementar a renda e se manterem ativas.

A persistente dificuldade em preencher as vagas expõe um problema estrutural no setor supermercadista. A aparente falta de atratividade das vagas sugere a necessidade de uma revisão nas políticas de remuneração e condições de trabalho, a fim de despertar o interesse das novas gerações e garantir a sustentabilidade do setor.

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