Venezuela mobiliza tropas após chegada de porta-aviões americano
Em resposta à movimentação do USS Gerald R. Ford, considerado o maior porta-aviões do mundo, na América Latina, o governo venezuelano anunciou um novo destacamento militar em grande escala. A medida, divulgada nesta terça-feira, tem como objetivo, segundo o regime, contrapor as “ameaças imperialistas” atribuídas aos Estados Unidos.
O ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, informou que as operações militares terão início imediato, também nesta terça-feira, e seguirão até um momento não especificado. O anúncio surge em um período de tensões elevadas na região, com a presença do porta-aviões americano servindo como um ponto de discórdia entre os países.
O governo venezuelano não detalhou a localização exata ou o número de soldados envolvidos na mobilização. Tampouco especificou os tipos de equipamentos ou manobras que serão realizados durante os exercícios militares. A retórica oficial enfatiza a necessidade de defender a soberania nacional diante do que consideram uma crescente intervenção externa.
A chegada do USS Gerald R. Ford à região já havia provocado manifestações de preocupação por parte de lideranças venezuelanas. A presença da embarcação, com sua capacidade de projeção de poder naval, é vista como uma demonstração de força que agrava as já complexas relações bilaterais entre Venezuela e Estados Unidos.
O porta-aviões, símbolo do poderio militar americano, tem a capacidade de transportar dezenas de aeronaves de combate, além de contar com sistemas de defesa avançados. Sua presença na América Latina ocorre em um momento de instabilidade política e social em diversos países da região, o que intensifica o debate sobre o papel dos Estados Unidos na área.
A reação do governo venezuelano, com o anúncio da mobilização militar, eleva ainda mais a tensão regional e abre um novo capítulo na disputa geopolítica entre Caracas e Washington. A situação permanece sob observação, com a expectativa de que os próximos dias sejam marcados por intensa atividade diplomática e acompanhamento das movimentações militares na região.
Fonte: oantagonista.com.br
