O que gabriel porto acha que vai bombar nos fiis até 2026?

O influenciador e analista de Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) Gabriel Porto, conhecido por sua vasta audiência online, compartilhou recentemente suas estratégias de investimento e perspectivas para o futuro do mercado de FIIs. Ele detalhou como está ajustando sua carteira, focando em setores que, segundo sua análise, apresentam maior potencial de crescimento.
Atualmente, a carteira de Porto aloca cerca de 30% em fundos de papel, mas ele pretende reduzir essa exposição para aproximadamente 25%. O motivo por trás dessa mudança é o aumento de investimentos em segmentos que ele acredita que terão um desempenho superior nos próximos anos.
Os setores de galpões logísticos, renda urbana e shoppings centers são as áreas de maior interesse para Porto. Ele argumenta que esses segmentos oferecem uma combinação atraente de descontos significativos, ativos de alta qualidade e uma chance real de aumento de renda e valorização.
Dentro do setor de galpões logísticos, alguns dos fundos favoritos de Porto incluem BTLG11 (BTG Pactual Logística), HGLG11 (Patria Log) e LVBI11 (VBI Logístico). Ele também destacou o GGRC11 (GGR Covepi Renda), um fundo que passou por um processo de reestruturação após enfrentar desafios com gestão e inquilinos. Porto acredita que o GGRC11 agora possui ativos mais sólidos, contratos mais robustos e ainda negocia com um desconto atrativo, oferecendo dividendos acima da média de outros FIIs logísticos.
No segmento de shoppings, XPML11 (XP Malls), HSML11 (HSI Malls) e HGBS11 (Hedge Brasil Shopping) continuam sendo suas escolhas preferenciais. Ele reconheceu que o XP Malls enfrentou questionamentos sobre seu endividamento, mas expressou confiança na gestão do fundo para conduzir a reciclagem do portfólio de forma eficaz.
Já no setor de renda urbana, Porto apontou TRXF11 (TRX Real Estate), HGRU11 (Patria Renda Urbana) e GARE11 (Guardian Real Estate) como os fundos mais promissores. Ele enfatizou a evolução do GARE11, que, por meio da venda de ativos, desalavancagem e ajuste de estratégia, alcançou um novo patamar de desempenho.
Embora não ofereça recomendações diretas de investimento, Porto sugere que esses fundos merecem uma análise aprofundada. Ele acredita que 2026 marcará um período favorável para esses segmentos, impulsionado pelos descontos atuais e pelo potencial de crescimento.




