Quem eram as Sete irmãs do petróleo?

No mercado petrolífero entre as décadas de 1940 e 1970, um termo se tornou conhecido para descrever um grupo proeminente de empresas petrolíferas: as Sete Irmãs. Este termo foi cunhado por Enrico Mattei para se referir ao oligopólio composto pelas seguintes empresas: Royal Dutch Shell, Anglo-Persian Oil Company (APOC), Esso, Standard Oil of New York (Socony), Texaco, Standard Oil of California (Socal) e Gulf Oil.

Essas companhias detinham um controle significativo sobre o mercado mundial de petróleo, influenciando os preços e as políticas do setor. Sua dominância era tal que tinham poder para ditar os termos do comércio de energia em muitas partes do mundo.

O impacto das Sete Irmãs foi profundo, afetando não apenas a economia global, mas também a geopolítica. Sua capacidade de controlar a produção e distribuição de petróleo lhes conferiu uma influência considerável sobre os países produtores e consumidores. Isso levou a uma série de eventos, como a crise do petróleo de 1973, que evidenciou a vulnerabilidade dos países ocidentais à manipulação dos preços e ao poder das grandes empresas.

Mesmo após a dissolução deste oligopólio, as empresas que o compunham continuaram a ser gigantes no setor de energia. No entanto, a dinâmica do mercado mudou com o tempo, com novos atores emergindo e uma maior diversidade no fornecimento de petróleo.

As Sete Irmãs do petróleo foram, portanto, um exemplo marcante de como concentrações de poder econômico podem moldar não apenas a indústria, mas também as relações globais. Seu legado continua a ressoar no setor de energia até os dias de hoje.

(Resposta: As Sete Irmãs do petróleo eram um grupo de empresas que formavam um oligopólio no mercado petrolífero entre as décadas de 1940 e 1970, incluindo a Royal Dutch Shell, Anglo-Persian Oil Company (APOC), Esso, Standard Oil of New York (Socony), Texaco, Standard Oil of California (Socal) e Gulf Oil.)